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Plano para a Região | REDE ECOLÓGICA METROPOLITANA

A Rede Ecológica Metropolitana do PROTAML (2002) integra a Estrutura Metropolitana de Proteção e Valorização Ambiental, elemento estruturante e decisivo para a sustentabilidade da AML. É constituída por um sistema hierarquizado de áreas estruturantes e ligações ou corredores, contemplando áreas e corredores primários, áreas e corredores secundários e áreas e ligações vitais para o Sistema Ecológico Metropolitano.

Rede Ecológica Metropolitana

Rede primária

No concelho de Loures a rede primária integra parcialmente a área estruturante primária “Estuário do Tejo” e o Corredor e Ligação Estruturante Primária “Mouchões de Alverca e V.F. de Xira até ao Litoral S. Julião / Ribamar”.

O “Estuário do Tejo” constitui o elemento de referência simbólica da Cidade de Lisboa e de toda a AML, de muito elevada biodiversidade e excecional diversidade paisagística. Compreende a frente ribeirinha correspondente ao sapal, única área do município que faz parte da Rede Natura 2000.

O Corredor e Ligação Estruturante Primária - “Mouchões de Alverca e V.F. de Xira até ao Litoral S. Julião / Ribamar”, de particular importância nas relações entre o Estuário do Tejo e a Serra de Sintra e Litoral de Colares a Cascais. No concelho de Loures este corredor compreende a Área designada de “Vulcões de Lisboa” – abrange as chaminés vulcânicas de Montachique e Cabeça Grande e o extenso território desde Carcavelos em Lousa até à vertente esquerda da ribeira das Romeiras em Bucelas.

Rede Secundária

O concelho de Loures compreende duas áreas estruturantes secundárias: a “Baixa de Loures e Costeiras” e o “Conjunto de vales encaixados a norte do Freixial”. A manutenção da conectividade entre os ecossistemas e a garantia do fluxo genético é estabelecida através de quatro Corredores e Ligações Estruturantes Secundárias.

Na “Baixa de Loures e Costeiras” salienta-se a Várzea de Loures como uma das zonas de maior reserva de solos de altíssima capacidade produtiva do país. Ocorrem na várzea algumas zonas húmidas de elevada riqueza ecológica entre as quais se destaca o paul das Caniceiras de importância em termos de aves prioritárias para a conservação da natureza.

A esta Área Estruturante Secundária estão associados dois Corredores e Ligações Estruturantes Secundárias:

Ligação entre a Baixa de Loures e o Estuário do Tejo”: corresponde à Foz do Rio Trancão em Sacavém, nos limites da Freguesia de Sacavém e da Bobadela.

Ligação entre a Baixa de Loures e a Serra da Carregueira”: a ligação entre estas duas áreas estruturantes secundárias é definida no concelho de Loures, por uma extensa faixa de território desde a Baixa de Loures, a sul de Santo António dos Cavaleiros, passando pelo Planalto da Caldeira e Montemor até à Serra da Sardinha. Abrange parte das freguesias de Santo António dos Cavaleiros e Loures.

Conjunto de vales encaixados a Norte do Freixial”: área localizada a noroeste de Bucelas, corresponde a uma situação de altitude crescente até ao limite norte do município e que se prolonga para Arruda dos Vinhos e Mafra. De relevo acentuado, com vales estreitos atravessados por um conjunto de pequenos cursos de água afluentes do rio Trancão.

A esta Área Estruturante Secundária estão associados dois Corredores e Ligações Estruturantes Secundárias:

Ligação ao “Estuário do Tejo - Rio e Vale do Tejo”: atravessa a Área Estruturante Secundária prolongando-se para sul até ao Freixial, para norte estende-se aos concelhos de Mafra, Sobral de Monte Agraço, Arruda dos Vinhos e Vila Franca de Xira, fazendo a ligação ao Vale do Tejo a partir da Vala do Carregado (Rio Grande da Pipa).

Ligação a uma Área Vital na “baixa de Alverca do Ribatejo, Vila Franca de Xira”: abrange parte norte de Bucelas envolvente ao troço de jusante da ribeira do Boição e um afluente. Caracterizado pela alternância entre áreas agrícolas, dominadas por vinhas e matas. A Sul abrange a várzea pequena do Trancão em Bucelas e a sua confluência com o Rio Pequeno. Prolonga-se para norte nos concelhos de Arruda dos Vinhos e Vila Franca de Xira.

Áreas vitais e ligações / corredores vitais

As áreas vitais são reconhecidas pelo PROTAML como sendo as áreas “que podem e devem representar o espaço de concretização dos espaços públicos, zonas de lazer e recreio, fundamentais para o correto funcionamento e qualidade do sistema urbano no seu conjunto”.

No município de Loures foram reconhecidas um conjunto de seis áreas vitais que integram os aglomerados urbanos de Loures, Sete Casas, A das Lebres, Santo António dos Cavaleiros, Montemor, Unhos, Apelação, Sacavém, Santa Iria, Santo Antão e São Julião do Tojal.

Os corredores vitais correspondem às “ligações e espaços lineares parcialmente ou ainda livres de ocupação edificada, de dimensão critica ou residual, apoiados em linhas de água ou drenagem natural, de menor nível hierárquico na rede hidrográfica”.

No concelho de Loures estão, na generalidade, associados a cursos de água (a foz do Trancão, a ribeira da Apelação, o Rio de Loures, a ribeira da Fonte Santa, o Rio da Póvoa, a Ribeira da Mealhada, Ribeira de Sete Casas) ou definem ligações entre cursos de água. Constitui exceção a este critério o corredor vital associado ao talude militar, que se desenvolve ao longo desta linha de cumeada.

A Rede Ecológica Metropolitana compreende também os pontos críticos e as intrusões, que correspondem a situações que põe em causa o funcionamento do sistema ecológico, sendo assinalados no território municipal os seguintes pontos críticos:

− Rio de Loures, entre Palhais e Fonte Santa;

− Ribeira de Pinheiro de Loures, confluência na Várzea a montante da Casa do Adro;

− Ribeira da Póvoa, em Ponte Frielas;

− Ribeira da Apelação, atravessamento do aglomerado com o mesmo nome;

− Rio Trancão, atravessamento da EN 10 em Sacavém.

Refere-se por fim a identificação de três intrusões na “Baixa de Loures”. Uma no território concelhio a Sul de Santo Antão do Tojal, e duas no concelho de Vila Franca de Xira correspondentes a edificações na adjacência da ribeira de Alpriate, nos lugares da Granja e Quintanilho.



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