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Indicadores para a região de Lisboa | DINÂMICA DA POPULAÇÃO

Variação Populacional

A Área Metropolitana de Lisboa, principal aglomerado populacional da Região de Lisboa e Vale do Tejo (RLVT), com 2,8 milhões de habitantes, registou nos últimos dez anos, um acréscimo populacional de 4,8%. O seu peso populacional tem-se mantido estável nas últimas décadas, mas com transferências populacionais internas. A população residente na Grande Lisboa é mais que o dobro da população residente na Península de Setúbal, mas esta regista uma taxa de crescimento recente mais elevada: 9% face a 4,8%.

A evolução populacional da AML aponta para um processo de recomposição demográfica: agravamento da evolução negativa da população da capital, e de forma mais ténue nos concelhos de Amadora, Barreiro e Moita; crescimento demográfico mais fraco que corresponde aos municípios da 1ª coroa periférica, onde se localiza Loures; ritmos de crescimento mais significativos em concelhos da 2ª coroa periférica. Torna-se visível a descentralização populacional da cidade de Lisboa em direção a outros concelhos, ou seja, a par do esvaziamento dos espaços residenciais do centro da AML, nas áreas periféricas, alguns concelhos manifestam elevados acréscimos populacionais.

Variação Populacional

A população residente no município de Loures á data do Censos 2011 era de 205 054 habitantes. Em 2013 após a reorganização administrativa de Lisboa, determinada pela Lei nº56/2012 de 8 de Novembro, ocorreram alterações na delimitação territorial dos municípios de Lisboa e de Loures, designadamente a criação da freguesia do Parque das Nações no município de Lisboa o que se consubstanciou numa perda quantitativa populacional de 5.560 pessoas da população de Loures (-2,71%), fixando-se o nº de residentes nos 199 494 indivíduos. Assim, o crescimento demográfico tendo por base o período entre 2001 e 2013 foi praticamente nulo (0,02%).

No contexto da Área Metropolitana de Lisboa, o município de Loures posiciona-se em 4º lugar no que respeita ao total de população residente.

Densidade Populacional

No que respeita ao padrão de ocupação do território, analisado através da densidade populacional, verifica-se que, no arco periférico imediatamente contíguo à capital, os municípios da Amadora, Lisboa e Odivelas apresentam as maiores densidades populacionais.

Acrescente-se que, entre 2001 e 2011, assistiu-se à densificação populacional de alguns concelhos confinantes a Lisboa, quer a norte (Cascais, Loures, Mafra, Odivelas, Oeiras e Vila Franca de Xira), quer a sul (todos os municípios, com exceção do Barreiro e Setúbal que registaram diminuições).

É possível traçar as seguintes tendências:

  • Perda populacional no centro da AML paralelamente com fortes crescimentos em concelhos limítrofes:

Assiste-se ao fenómeno da periurbanização caracterizado essencialmente pelo aumento populacional nas periferias, nomeadamente em áreas próximas das vias de acesso ao centro, e pela existência de fortes movimentos pendulares em direção ao centro, na medida em que o crescimento das atividades económicas na periferia não acompanha o forte crescimento populacional.

  • Forte crescimento de concelhos tradicionalmente mais rurais:

A deslocação residencial para zonas menos densamente urbanizadas, mas com boas acessibilidades aos grandes centros, indicia um aumento da urbanização em zonas tradicionalmente mais rurais.

Densidade Populacional

Taxa de Crescimento Natural

As sociedades dos últimos tempos têm registado níveis médios de natalidade mais reduzidos, para os quais contribuíram fatores como os casamentos tardios, a crescente profissionalização das mulheres, o próprio aumento do custo de vida. Ao mesmo tempo, a melhoria das condições de vida das populações, nomeadamente das condições médico-sanitárias, têm conduzido a um aumento da esperança média de vida, pelo que morrem hoje menos crianças e os idosos chegam ao fim da vida com idades cada vez mais avançadas.

O crescimento natural da população traduz a diferença entre nados-vivos e óbitos. Em Loures, a forma como tem evoluído a proporção de nascimentos demonstra que os quantitativos de nascimentos são superiores aos óbitos. O número de nados-vivos, por ano, tem assumido alguma estabilidade, sem grandes oscilações, mantendo-se um quantitativo que ultrapassa os 2000 nascimentos anuais. Em 2015, o número de nascimentos foi de 2122 e o número de óbitos de 1830.

A taxa de crescimento natural, expressa pela diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade, revela que entre 2001 e 2011, baixou em quase todos os concelhos da AML, com exceção de Mafra, Odivelas, Lisboa (o valor da TCN subiu mas continua negativo), Alcochete (o valor da TCN era negativo e passou para valores positivos) e Montijo. Em 2011, os concelhos com taxas de crescimento natural mais baixas eram o Barreiro (-0,22%), Lisboa (-0,17%) e Almada (-0,05%). A situação contrária ocorreu em Odivelas, Mafra e em Sintra, com valores entre 0,48% e os 0,53%. Loures registava, após a reorganização administrativa das freguesias de Loures e de Lisboa, uma TCN positiva (0,22%), que se refletiu no aumento dos efetivos populacionais nos últimos 10 anos.

Taxa de Crescimento Natural



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