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Património Edificado

 

Património Edificado

Igrejas, quintas, palácios e palacetes, conventos, fontes e lavadouros fazem parte do leque muito variado de património edificado existente um pouco por todo o concelho de Loures. Locais que merecem uma visita atenta e demorada, e, sobretudo, enriquecedora culturalmente. Conheça alguns dos mais importantes.

Aqueduto - Santo Antão do Tojal

Mandado construir por D. Tomás de Almeida era alimentado por uma nascente em Pinteus, que abastecia o Chafariz e a Fonte Monumental. Tem dois quilómetros de comprimento e está assente em mais de 90 arcos, sendo que o mais largo se abre sobre a estrada nacional.

Aqueduto - Santo Antão do Tojal

Convento de Nossa Senhora dos Mártires e da Conceição - Sacavém

A construção do convento data do século XVI, substituindo o oratório dedicado a Nossa Senhora dos Mártires, mandado construir por D. Afonso Henriques após a conquista de Lisboa aos mouros. O mosteiro albergou as freiras da 1ª regra de Santa Clara até 1877, quando foi entregue ao Ministério da Guerra. Tem claustro de dois pisos e paredes revestidas a azulejos de padrão do século XVII.

Convento de Nossa Senhora dos Mártires e da Conceição - Sacavém

Fonte 4 de Outubro - Loures

Data de 1720, quando começaram as obras do Convento de Mafra. O seu frontal é encimado pela coroa real. Em tempos idos recebia água de um aqueduto construído na época do marquês de Pombal. Tinha um bebedouro na parte de baixo, para saciar a sede aos animais.

fonte 4 de outubro - loures

Igreja de Nossa Senhora da Purificação - Bucelas

Tem como orago Nossa Senhora da Purificação. O templo, edificado na segunda metade do século XVI, tem a data de 1566, inscrita na porta. De arquiteturas gótica, renascentista e maneirista, a decoração do seu interior é predominantemente maneirista, de acordo com os azulejos enxaquetados e as pinturas decorativas (composições de florões, volutas) nos arcos e nas abóbadas. A talha dos altares é barroca, de estilo nacional, e as telas da capela-mor são provavelmente do século XVII. A capela-mor, ornamentada com azulejos, possui um retábulo de talha barroca com figuras de sereias e esculturas de evangelistas. Numa pequena dependência, à direita da entrada, existe um frontão gótico com 1,70 m de altura, esculpido com a Santíssima Trindade, que pertenceu à Capela do Espírito Santo.

igreja purificacao

Igreja de Santa Maria de Loures

Tem como orago Nossa Senhora da Assunção. Antiga capela dos Templários, foi sofrendo alterações nos séculos XVII e XVIII, tendo sido reconstruída após o terramoto de 1755. As colunas toscanas, com pinturas decorativas, são ainda vestígios desses últimos tempos.

Da antiga sacristia resta ainda um lavabo com a data de 1562 e a valiosa custódia de prata dourada do século XVIII, que está exposta no Museu Nacional de Arte Antiga.

Templo de três naves, com teto em abóbada de berço com pinturas decorativas seiscentistas. Observe mais demoradamente a capela-mor barroca e os seus mármores embutidos, o retábulo de talha dourada, tela do século XVII representando a “comunhão de Santa Margarida de Cortona”, que orna o altar lateral da nave, e a cobertura em abóbada artesoada.

Na nave salientam-se, ainda, retábulos de talha do século XVI, os altares colaterais, o púlpito de mármore e o coro.

igreja loures

Igreja de São Tiago Maior - Camarate

Templo de uma só nave, construído no século XVI, sobre uma capela do século XIV, tendo sofrido reconstruções nos séculos XVII e XVIII. Notável pelo equilíbrio, destaca-se o seu interior revestido a azulejos verdes e brancos do século XVII. No altar-mor existe um retábulo que representa o calvário. Os altares laterais e colaterais possuem retábulos em fina talha dourada do século XVII. A capela-mor é decorada com pinturas de anjos e flores, sendo que as telas aqui existentes representam cenas alusivas à Eucaristia. As pinturas do teto retratam a vida de Jesus. As pias de água benta e o púlpito de mármore datam do século XVIII, o sacrário, os tocheiros que ladeiam o altar e as esculturas da Virgem merecem uma observação pormenorizada.

igreja  sao tiago

Palácio do Correio-Mor - Loures

Imponente palácio do século XVIII, classificado “Imóvel de Interesse Público”. Mandado construir por Luís Gomes de Elvas Coronel, que no reinado de Filipe II mudou o apelido para “da Matta”. Segundo o ato da compra, esta propriedade pertence ao Convento de Odivelas, e nela havia uma rica e bela mata. Devido a “boas ações” para com o reino, tornou-se correio-mor, alto cargo a que à época incumbia a administração de todos os serviços postais, passando assim a propriedade designar-se por Palácio do Correio-Mor.

O edifício, com planta em “U” e portão brasonado, terá sido construído pelo arquiteto italiano António Canevari. No piso térreo encontram- se as cocheiras, a cavalariça, a adega, o lagar e a magnífica cozinha velha, revestida de azulejos com figuras avulsas, onde surgem, como que penduradas, peças de caça, peixes e enchidos. No centro da fachada rosa dois altos arcos se abrem destinados à entrada e saída de carruagens, existindo entre os dois um bonito bebedouro para os cavalos. Na zona superior da fachada pode observar-se a imagem de Nossa Senhora da Oliveira, protetora do olival da quinta.

Subindo as escadas para o piso nobre encontramos uma fonte da boa samaritana com taça de mármore, brotando água de uma ninfa. Aqui também é visível um medalhão, segurado por um menino alado, representando talvez o 9º correio-mor.

No piso nobre as salas estão decoradas de forma majestosa, e os azulejos dos silhares, as pinturas e os estuques do teto relacionam-se na mais perfeita harmonia.

Os azulejos monocromáticos, pertencentes à oficina de Bartolomeu Antunes, retratam histórias como a vida do proprietário do Palácio – Luís Gomes da Matta – ou representações de Lisboa anteriores ao terramoto de 1755. Já a beleza dos azulejos policromos é dada pelos elementos fitomórficos e concheados, criando os vasos e os ramos de flores extraordinária dinâmica visual.

Os tetos, ricos pelos estuques de molduras recurvas preenchidas por motivos vegetalistas, que se enquadram com cartelas sobrepujadas por anjos, conjugam-se perfeitamente com as pinturas de figuras mitológicas, destacando- se aqui os belos painéis da Sala da Caça, onde são representadas as Metamorfoses de Ovídeo. No jardim é de salientar a bela mata mediterrânica, as cascatas, os jardins de buxo, à época com estátuas, e o grande tanque com azulejos representando cenas das Metamorfoses de Ovídeo.

(Património de propriedade particular)

correiomor

Praça Monumental - Santo Antão do Tojal

Conjunto monumental barroco, sem termo comparativo na arquitetura portuguesa, composto pelo Palácio dos Arcebispos, a Igreja Matriz, a Fonte Monumental e o Aqueduto. Todos os edifícios foram construídos, ou remodelados, no século XVIII pelo arquiteto de D. João V, o italiano António Canevari, que se fixou em Portugal a pretexto da obra do Aqueduto das Águas Livres.

Praça Monumental - Santo Antão do Tojal



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