Património de propriedade particular
Quinta da Francelha
Neste edifício, cuja construção data do século XVII/XVIII, pode observar as janelas de guilhotina e o frontão triangular que a coroa na fachada. No interior possui salas pintadas com um lambril e paredes de uma só cor, com vários elementos pompeios como grinaldas, frisos e faixas. A magnífica “Sala dos Pássaros” é revestida a papel do século XVIII, pintado à mão e com lambril em “trompe l’oeil”. A belíssima capela neoclássica é construída em planta octogonal e encimada por cúpula adornada com estuques de cores harmoniosas.
Azinhaga do Figo Maduro
2685 Prior Velho
Visitas mediante marcação.
Tel: 917 252 005
Endereço eletrónico:
luisap@e.pt
margaridapatricio@hotmail.com
http://www.ap-casa-antigas.pt
GPS Lat. 38º 47’ 05,22’’ N Long. 9º 07’ 42,33’’ W Gr.
Palácio do Correio-Mor
Imponente palácio do século XVIII, classificado “Imóvel de Interesse Público”. Mandado construir por Luís Gomes de Elvas Coronel, que no reinado de Filipe II mudou o apelido para “da Matta”. Segundo o ato da compra, esta propriedade pertence ao Convento de Odivelas, e nela havia uma rica e bela mata. Devido a “boas ações” para com o reino, tornou-se correio-mor, alto cargo a que à época incumbia a administração de todos os serviços postais, passando assim a propriedade designar-se por Palácio do Correio-Mor.
O edifício, com planta em “U” e portão brasonado, terá sido construído pelo arquiteto italiano António Canevari. No piso térreo encontram- se as cocheiras, a cavalariça, a adega, o lagar e a magnífica cozinha velha, revestida de azulejos com figuras avulsas, onde surgem, como que penduradas, peças de caça, peixes e enchidos. No centro da fachada rosa dois altos arcos se abrem destinados à entrada e saída de carruagens, existindo entre os dois um bonito bebedouro para os cavalos. Na zona superior da fachada pode observar-se a imagem de Nossa Senhora da Oliveira, protetora do olival da quinta.
Subindo as escadas para o piso nobre encontramos uma fonte da boa samaritana com taça de mármore, brotando água de uma ninfa. Aqui também é visível um medalhão, segurado por um menino alado, representando talvez o 9º correio-mor.
No piso nobre as salas estão decoradas de forma majestosa, e os azulejos dos silhares, as pinturas e os estuques do teto relacionam-se na mais perfeita harmonia.
Os azulejos monocromáticos, pertencentes à oficina de Bartolomeu Antunes, retratam histórias como a vida do proprietário do Palácio – Luís Gomes da Matta – ou representações de Lisboa anteriores ao terramoto de 1755. Já a beleza dos azulejos policromos é dada pelos elementos fitomórficos e concheados, criando os vasos e os ramos de flores extraordinária dinâmica visual.
Os tetos, ricos pelos estuques de molduras recurvas preenchidas por motivos vegetalistas, que se enquadram com cartelas sobrepujadas por anjos, conjugam-se perfeitamente com as pinturas de figuras mitológicas, destacando- se aqui os belos painéis da Sala da Caça, onde são representadas as Metamorfoses de Ovídeo. No jardim é de salientar a bela mata mediterrânica, as cascatas, os jardins de buxo, à época com estátuas, e o grande tanque com azulejos representando cenas das Metamorfoses de Ovídeo.
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