O Município de Loures reuniu, no dia 28 de julho, no Palácio dos Marqueses da Praia e Monforte, em Loures, a comissão de acompanhamento do Plano de Ação Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas.
Uma sessão presidida pelo vice-presidente da Câmara Municipal de Loures e responsável pela área do Ambiente, Paulo Piteira, que reuniu, pela primeira vez, os membros da comissão que irá acompanhar a elaboração do Plano de Ação Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas.
“Temos de ter um plano próprio, de acordo com as nossas especificidades” afirmou o vice-presidente da Autarquia, na abertura da sessão, “mas que esteja articulado com o Plano Metropolitano. E foi isso que começámos a fazer, com recurso à mesma equipa técnica que elaborou o plano da Área Metropolitana de Lisboa (AML), o que facilita em muito o nosso trabalho”.
Desde que foi aprovada a elaboração deste plano, em março de 2020, a equipa técnica da empresa We Consultants tem estado a trabalhar nos relatórios de diagnóstico do território concelhio, mas também nas propostas de adaptação a apresentar à comissão de acompanhamento.
Paulo Piteira lembrou que “algumas das ações que vamos aqui ouvir falar, e que estão apontadas como direções futuras de trabalho, começaram já há algum tempo a ser implementadas, como é o caso da adaptação dos espaços verdes e urbanos, a sensibilização para a educação ambiental, apostando na educação dos mais jovens para esta problemática; bem como a estratégia para a gestão das linhas de água, que aponta para a sua renaturalização, criando condições para que, em situações de fenómenos climáticos extremos, como as cheias, essas linhas de água tenham a capacidade de drenar eficazmente os caudais que aqui se registam”.
No entanto, “para o sucesso deste plano, é necessário ouvir as entidades que operam no terreno, que são representativas da população, e que tutelam áreas como a segurança e a proteção civil”, referiu o autarca, lembrando que foi essa a razão que levou à criação desta comissão de acompanhamento.
“A proposta do plano que vamos aqui hoje dar a conhecer, não se trata de um documento acabado, queremos ouvir as vossas opiniões sobre o trabalho desenvolvido até ao momento, e recolher os vossos contributos”, reiterou.
Segundo João Tiago Carapau, da We Consultants, o objetivo deste plano “é perceber que elementos já estão expostos, no território, às alterações climáticas e que elementos poderão vir a estar, e que ações preventivas se podem, desde já, começar a implementar. Estamos a fazer um plano para ir para o terreno, para ser operacionalizado e, sobretudo, para que se possa fazer investimento público e privado que tenha informação de base sobre este fenómeno” concluiu.
Apresentado o trabalho desenvolvido, as entidades presentes tiveram oportunidade de esclarecer dúvidas e apresentar sugestões, tendo em conta a sua experiência no terreno, contribuindo, desta forma, para melhorar a elaboração e operacionalização do Plano de Ação Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas.