Na abertura da exposição, o presidente da Câmara Municipal de Loures, Bernardino Soares, começou por lembrar a importância das autarquias na criação de condições para os jovens artistas promoverem o seu trabalho.  “Para quem está a começar e precisa ainda de um impulso, uma iniciativa como a JOV’ARTE é, sem dúvida, da maior importância”, não só porque “é promovida por um Município que tem um papel importante na cultura”, como também porque “procura ter um júri com qualificação e credibilidade que permita vincar bem a qualidade do que é escolhido”, afirmou.

Das 32 obras selecionadas, o júri, composto por David Dançante, artista plástico e vencedor da JOV’ARTE|Bienal Jovem 2017; Fátima Mendonça, artista plástica; José Pedro Regatão, escultor e professor na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Lisboa; Pedro Faro, crítico e historiador de arte, e Patrícia Silva, chefe da Divisão de Cultura da Câmara Municipal de Loures, decidiu atribuir o primeiro prémio da JOV’ARTE | Bienal Jovem 2019 a Beatriz Neto, com a obra __Tabula Rasa.

O segundo lugar foi para Maria Martins, com Gruas dançantes, e o terceiro para Vanda Sim Sim, com a obra Spacial Memory Series – XX.

Com esta distinção, Beatriz Neto recebeu um prémio aquisitivo no valor de 1 500 euros e a possibilidade de realizar uma exposição individual num dos espaços municipais.

Numa das edições mais participadas de sempre, com 69 candidaturas, foram ainda atribuídas quatro Menções Honrosas a: Bruno José Silva, com a obra Acto phylloxera; Madalena Pequito, com Para 2019 eu quero…; Maura Laus, com Dimissío; e ainda a Peralta, com a obra Mais um dia que não te preenche.

Recorde-se que a JOV’ARTE | Bienal Jovem é um concurso organizado pela Câmara Municipal de Loures, que visa distinguir o trabalho de jovens artistas no campo das artes visuais, nomeadamente pintura, desenho, fotografia, escultura, cerâmica, vídeo e performance, e ainda promover a criação artística inovadora.

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