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Recriação histórica

Feira Setecentista em Santo Antão do Tojal

02.10.2018

Quem visitou Santo Antão do Tojal, nos dias 29 e 30 de setembro, teve a oportunidade de fazer uma viagem no tempo através da Feira Setecentista que decorreu na Praça Monumental.

  • Feira Setecentista em Santo Antão do Tojal
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Santo Antão do Tojal possui um conjunto patrimonial de interesse histórico e cultural que data do século XVIII, motivo pelo qual, desde 1996, se realiza a recriação histórica setecentista, promovida pela Câmara Municipal de Loures e pela União das Freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal.

Assim, nos dias 29 e 30 de setembro, decorreu na Praça Monumental a Feira Setecentista, com diversos momentos de animação onde não faltaram os saltimbancos, gaitas e folias populares e a recriação de momentos do quotidiano da época, que divertiram os milhares de visitantes que por ali passaram.

Presente na feira esteve o presidente da Câmara Municipal de Loures, Bernardino Soares, que, acompanhado pelo vice-presidente do Município, Paulo Piteira, pelos vereadores António Pombinho e Ivone Gonçalves e pelo presidente da União das Freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal, João Florindo, visitou as bancas dedicadas ao artesanato e produtos regionais, inseridos no âmbito da temática setecentista.

Além das visitas animadas ao Palácio dos Arcebispos, que decorreram ao longo dos dois dias da Feira, o ponto alto do evento consistiu no cortejo noturno no dia 29 de setembro, e teve como protagonistas El-Rei D. João V e a sua corte, bem como o Patriarca de Lisboa, D. Tomás de Almeida, e o povo. Com início em São Julião do Tojal, o cortejo percorreu as ruas até à Praça Monumental, junto à Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, culminando com a bênção dos sinos, destinados ao Convento de Mafra. Os visitantes não quiseram, ainda, perder a oportunidade de assistir às danças da nobreza, aos pregões do século XVIII e aos duelos de esgrima que tiveram lugar um pouco por todo o recinto.

 

Um pouco de história

Tal como o conhecemos hoje, o Palácio da Mitra, também conhecido por Palácio dos Arcebispos, é resultado da intervenção setecentista, incentivada pelo primeiro patriarca de Lisboa, D. Tomás de Almeida, e à qual se encontra ligado o nome do arquiteto italiano Canevari. Esta ampliação é considerada uma das suas obras mais significativas.

Santo Antão do Tojal ficava na estrada que ligava Lisboa a Mafra, pelo que as obras empreendidas visavam, entre outros objetivos, dotar a antiga propriedade do necessário conforto para acolher o rei, D. João V, sempre que este aqui pretendesse descansar durante o percurso entre a capital e o novo palácio-convento.

 


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