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Regularização fluvial e controlo de cheias

Câmara de Loures apresenta projeto de qualificação da cidade de Sacavém

22.06.2018

A Câmara Municipal de Loures apresentou, no dia 21 de junho, à população de Sacavém, o projeto de regularização fluvial e controlo de cheias da Ribeira do Prior Velho. A obra contempla a construção de um novo caneiro que substituirá o atual.

 

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A apresentação do projeto teve lugar na Praça da República, a zona mais fustigada pelas cheias em Sacavém, nas últimas décadas.

A obra contempla a construção de um novo caneiro (estrutura que drena as águas para o rio) na zona urbana de Sacavém, bem como a construção de uma estação elevatória na Praça da República, que permitirá o bombeamento das águas pluviais, aumentando a capacidade de escoamento na zona, prevenindo a ocorrência de cheias.

“Trata-se de uma obra muito complexa que irá demorar quase dois anos”, referiu Bernardino Soares. “E por isso, queremos que as pessoas sejam informadas desta complexidade para que tenham consciência do que está a acontecer, sabendo que, inevitavelmente vai haver constrangimentos e dificuldades para a vida de cada um”, explicou o presidente da Câmara de Loures.

Bernardino Soares informou ainda a população que, para além daquela sessão pública, já se realizou uma reunião com a comissão de acompanhamento da obra e que, em julho, terão lugar “mais reuniões setoriais, que abordarão aspetos específicos dos impactes desta obra, nomeadamente sobre as questões do comércio, emergência e socorro, transportes públicos, operadores de subsolo, entre outros”.

De facto, a aposta na informação será uma constante “com folhetos informativos, dando conta dos avanços da obra” e ainda, com a implementação de “um posto de atendimento só para esclarecer as pessoas”, na avenida de São José, “e que estará a funcionar durante todo o decurso da obra”, referiu o presidente da Câmara de Loures.

Bernardino Soares explicou que, de forma a mitigar os constrangimentos da obra, o Município “está a ultimar um acordo com o atual proprietário do Quartel de Sacavém – o Montepio – para que o quartel seja uma solução para minorar alguns dos problemas mais complexos, como o caso do estacionamento e da circulação dos transportes públicos”.

O autarca avançou também com a informação de que “um dos concorrentes que perdeu o concurso para a empreitada apresentou uma impugnação em tribunal”, e que a Câmara irá “intentar as ações necessárias para que o tribunal autorize que a obra continue”. De acordo com Bernardino Soares, “o júri selecionou criteriosamente os candidatos”, reforçando que “uma obra desta envergadura, com os fundos comunitários que estão envolvidos e que têm um prazo para ser utilizados, não pode estar à espera, cinco ou seis anos, que o tribunal resolva esta questão”.

 

Obra de controlo das cheias começa este ano

Apesar da impugnação em tribunal, e de o projeto ainda precisar do visto do Tribunal de Contas, Bernardino Soares espera dar início à obra entre os meses de setembro e outubro.

A empreitada, adjudicada à empresa DST – Domingos da Silva Teixeira S.A., comporta um investimento global de 11,5 milhões de euros (9.175.724,80 euros + IVA) suportados integralmente pela Câmara Municipal de Loures e por fundos comunitários.

De referir, ainda, que esta intervenção insere-se noutras que também terão lugar na cidade e que passam pela qualificação de outras zonas de Sacavém.

De facto, o controlo das cheias é apenas uma das faces do plano de qualificação. A valorização da cidade implica várias outras intervenções, entre elas, a requalificação da Praça da República, com arranjos dos passeios e do jardim, dando prioridade ao seu usufruto pelas pessoas; a instalação do Serviço de Informação Municipal no espaço do Mercado de Sacavém, aproximando a Autarquia dos cidadãos; a substituição da rede de abastecimento de água, de modo a resolver os problemas frequentes de roturas e cortes no fornecimento de água; o percurso ciclável já inaugurado em Sacavém, Portela e Moscavide, com cerca de dois quilómetros de extensão; e a abertura da Nova Frente Ribeirinha do Tejo, com um percurso pedonal e ciclável de acesso ao Estuário do Tejo, aproximando e devolvendo o rio aos cidadãos.

 


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