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“O BAIRRO I O MUNDO”

Festival mostrou o bairro ao mundo e trouxe o mundo ao bairro

13.10.2014

Durante três dias a urbanização municipal Terraços da Ponte, mais conhecida por Quinta do Mocho, acolheu o festival “O Bairro i o Mundo”, uma coprodução entre a Autarquia e a Associação Artística Teatro Ibisco. 

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Três palcos exteriores, um interior, espaços de gastronomia, jogos e kodé (espaço infantil) foram alguns dos atrativos da festa que começou na sexta-feira, dia 3, e se prolongou até à noite de domingo, dia 5. Pelas diversas zonas do bairro, a animação foi constante e as festas espontâneas foram surgindo junto aos diversos writers que, simultaneamente, trabalhavam nas empenas dos prédios.

Desde 29 de setembro que os artistas de street art começaram a chegar aos Terraços da Ponte e a sua intervenção prolongar-se-á até 30 de novembro. Miguel Brum, Smile, MAR, RAM, Tamara, Coletivo Rua + Third, RAF, Manoel Jack, Utopia, projeto Matilha, Odeith e NOMEN são os writers que já deixaram a sua marca permanente no bairro, mas está prevista a presença de cerca de mais vinte num trabalho que pretende, acima de tudo, mudar a imagem deste local e trazer visitantes que se interessem por arte urbana.

Bernardino Soares, presidente da Câmara Municipal de Loures afirmou na abertura de “O Bairro i o Mundo” que «um dos factos importantes desta iniciativa é que não pretende ser nem um momento único nem um ponto de chegada, mas sim um ponto de partida para coisas ainda mais importantes e que se prolonguem no tempo», afirmando que um dos objetivos do festival é o de derrubar preconceitos e afastar rumores negativos acerca dos bairros de cariz social.

Foi neste sentido que a programação do palco Mundo foi pensada, e por ali passaram artistas da Quinta do Mocho como os Império Suburbano ou MZR, mas também a Orquestra Ligeira da Carris, Pedro Luzindro, Pedro Fernandes (do “5 para a meia noite”) ou a dupla Rui Melo e Gabriela Barros, que fez questão de dar o seu contributo. Maria Rueff, Jorge Corrula e Paula Lobo Antunes foram outras das caras conhecidas que se juntaram à festa.

DJ Firmeza, um filho dos Terraços da Ponte, encerrou a programação, atuando em cima de uma das gruas utilizadas pelos writers para pintarem as suas obras. É, sobretudo, desta interação que vive “O Bairro i o Mundo”. A festa acabou, mas a intervenção artística prossegue.

 


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