Foi aprovado por unanimidade, em reunião do Executivo Municipal realizada no dia 3 de maio, o projeto de execução de obras no bairro Quinta da Fonte na Apelação, que permite a apresentação de candidatura ao Portugal 2020.
O projeto consiste na remodelação dos edifícios, assim como na requalificação e modernização dos espaços exteriores. A degradação do edificado verificada ao longo dos últimos vinte anos, prende-se, nomeadamente, com danos nas coberturas, caleiras e paredes danificadas, roturas diversas e frequentes na rede de distribuição de água e corrosão nos blocos dos contadores, irregularidades na rede de distribuição de gás, bem como na parte elétrica que carecem de reparação e revisão a vários níveis.
“O investimento é de cerca de três milhões de euros, sendo que um milhão resulta de fundos comunitários, no âmbito do Plano de Ação Integrada para as Comunidades Desfavorecidas (PAICD), e dois milhões do Orçamento Municipal”, esclareceu o presidente da Autarquia, Bernardino Soares.
Na candidatura a apresentar apenas será possível englobar 41 dos 54 edifícios do bairro, pelo que o Município de Loures entendeu assumir a recuperação dos outros 13. A intervenção será efetuada em todo o edificado do bairro municipal porque, “embora com níveis de conservação diferentes, as necessidades mais significativas são comuns”, afirmou a vereadora para a Coesão Social, Maria Eugénia Coelho.
Protocolo entre a Câmara de Loures e a EDP
Foi ainda aprovada nesta reunião a celebração de um protocolo entre o Município de Loures e a EDP Distribuição – Energia SA, que prevê a instalação de 830 balastros eletrónicos nas localidades de Moscavide, Portela e Bobadela.
A EDP, entidade responsável pela manutenção do sistema de iluminação do concelho, acolheu o projeto, disponibilizando-se a proceder à instalação dos equipamentos, sem quaisquer contrapartidas financeiras.
Esta estratégia de reabilitação da rede de iluminação pública do concelho irá permitir uma redução de cerca de 40% no consumo de energia elétrica. Uma percentagem que terá um impacte financeiro significativo para o Município, que suporta um encargo anual de 2,5 milhões de euros em iluminação pública.
A colocação dos balastros deverá ter lugar num período de quatro meses após a data de assinatura do protocolo.