Realizou-se, ontem, no Pavilhão Paz e Amizade, em Loures, a cerimónia de tomada de posse dos novos órgãos autárquicos do Município de Loures para o mandato 2025-2029.
A sessão teve início com a tomada de posse dos eleitos para a Assembleia Municipal, da qual fazem parte, por inerência, todos os presidentes das juntas de freguesia do concelho. Susana Amador, que presidiu ao ato, foi também empossada para um novo mandato na Assembleia Municipal.
Seguiu-se a subida ao palco dos eleitos para a Câmara Municipal. Ricardo Leão, reeleito presidente da Autarquia com maioria absoluta, agradeceu “a toda a população do concelho de Loures por confiar, por acreditar. Não há desiderato maior do que o concelho onde nasci, onde sempre vivi, ser aquele lugar onde eu posso exercer os destinos deste nosso concelho”.
O autarca sublinhou que “é com humildade e grande sentido de serviço público que assumo este novo mandato, com a consciência de que a força democrática que nos foi dada deve ser usada para unir e nunca para dividir”. Ricardo Leão destacou ainda o trabalho desenvolvido nos últimos anos em áreas como a educação, cultura, segurança, mobilidade, saúde e habitação, realizado “com coragem e determinação”, e garantiu que “é com esse espírito que quero continuar a governar. Com abertura, com disputa, com respeito pela diferença, mas sempre com coragem para decidir”.
Entre as prioridades para o novo mandato, o presidente reafirmou o compromisso com a habitação: “Iremos construir fogos de habitação social. Vamos ter uma política de habitação para todos e, dessa forma, já apresentámos um programa de apoio municipal de um milhão de euros para a nossa classe média e para os nossos jovens, com apoio à renda e acesso ao banco. E deixo o compromisso de que iremos duplicar este apoio para 2 milhões de euros, de forma a apoiar cerca de 1500 famílias da nossa classe média e dos jovens do nosso concelho”.
Ricardo Leão reafirmou também a determinação da autarquia em não “pactuar com ocupações ilegais”, garantindo que “continuaremos intransigentes em não permitir a construção de novas barracas para o nosso concelho”.
A cerimónia contou com a presença das forças vivas do concelho, nomeadamente agentes das forças de segurança, associações culturais e desportivas, instituições particulares de solidariedade social, associações humanitárias de bombeiros, entre outras, que quiseram acompanhar a instalação dos órgãos do Município.