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Loures

Câmara inaugura memorial aos mortos na Guerra Colonial

10.10.2024

A Câmara Municipal de Loures inaugurou, no dia 10 de outubro, um memorial com os nomes dos combatentes, naturais do concelho, que morreram na Guerra Colonial, entre 1961 e 1975.

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Este memorial, que se encontra junto ao Monumento aos Combatentes, na Praça da Liberdade, em Loures, reúne os nomes dos 15 militares nascidos no concelho de Loures e mortos na Guiné, Angola e Moçambique, tendo resultado de um compromisso entre a Câmara Municipal de Loures e o Núcleo de Loures da Liga dos Combatentes: completar o monumento existente em frente aos Paços do Concelho, no qual constam os nomes dos militares lourenses que pereceram na Primeira Guerra Mundial.

A data simbólica escolhida para a inauguração assinala o dia em que, em 1961, faleceu em Luanda, o primeiro lourense, o soldado Florêncio Rosa Capela, natural da freguesia de Santa Iria de Azóia.

Além do descerramento da placa do memorial, a cerimónia de homenagem só ficou completa com a deposição das coroas de flores e da chamada de todos os mencionados na placa agora inaugurada.

“Este é um dia muito importante para o nosso concelho e um dia feliz para este Executivo, pois cumprimos uma promessa feita ao Núcleo de Loures da Liga dos Combatentes”, começou por dizer a vereadora Paula Magalhães, agradecendo depois “o enorme trabalho” da equipa da Câmara de Loures que esteve envolvida na investigação dos nomes dos 15 combatentes.

“A nossa gratidão por todos os combatentes é um sentimento que devemos elevar, preservar e passar aos nossos descendentes”, afirmou Paula Magalhães.

Para o presidente do Núcleo de Loures da Liga dos Combatentes, Coronel Carlos Alves, “com a adição deste memorial, Loures eterniza todos os seus filhos que deram a vida por Portugal”.

“Estes combatentes não podem ser esquecidos”, acrescentou. “Cada um de nós é responsável por preservar a sua memória e somos, também, responsáveis perante as suas famílias”.

Em representação da Liga dos Combatentes, o Coronel Peres de Almeida, considerou este como “um momento coletivo das gentes de Loures”, saudando o empenho da Câmara Municipal de Loures pela concretização do memorial “que assim se constitui como acervo patrimonial e histórico que enobrece e enriquece a história de Loures”.


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