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Educação

Câmara procede à demolição dos pavilhões de madeira da Escola Básica de Camarate

09.09.2021

O Município de Loures demoliu, hoje de manhã, os pavilhões de madeira que, durante décadas, serviram de salas de aula na Escola Básica de Camarate.

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Dia histórico para a Escola Básica de Camarate, anteriormente designada como Escola Mário de Sá Carneiro, que, passados 40 anos, viu os pavilhões de madeira temporários, há muito degradados, serem demolidos para darem lugar a um novo pavilhão, com salas de aula dignas, a serem usadas pela população escolar.

 

A Autarquia vai assumir a despesa com a instalação, manutenção e remoção de instalações modulares provisórias (monoblocos), para aulas e instalações sanitárias, por forma a garantir o normal funcionamento da escola até à construção do novo pavilhão.

 

A intervenção municipal decorre de um acordo de colaboração com o Ministério da Educação, aprovado no mês de julho deste ano, em que este assume o compromisso de transferir para o Município, em 2023, o montante de um milhão de euros, a título de comparticipação nos encargos com a empreitada de requalificação e ampliação da escola.

 

A Câmara Municipal de Loures assegurará também o encargo da empreitada, no montante que excede o valor acima mencionado, bem como a elaboração dos projetos de arquitetura e das especialidades.

 

A falta de condições das instalações da Escola Mário de Sá Carneiro mobilizou a comunidade educativa em todo este processo, que já se arrastava há mais de uma década. Recorde-se que em 2009 chegou a ser firmado um acordo entre o Município e o Ministério da Educação para a realização de obras neste estabelecimento de ensino, o qual nunca foi concretizado por falta de financiamento do Governo.

 

“Dia histórico” para a escola

“É um dia histórico, em que se procede à demolição de dois pavilhões, que já deviam ter desparecido há muito tempo, e se abre caminho à construção de um novo bloco de aulas com todas as condições, em que a Câmara Municipal vai ter uma participação fundamental”, disse, na ocasião, o presidente da Câmara Municipal de Loures, sublinhando, de seguida, que este resultado se deve “à grande pressão que o Executivo Municipal, a população, a escola e a associação de pais fizeram para que não fizéssemos o que o Ministério da Educação queria, que era substituir a cobertura de fibrocimento e manter pavilhões, que não têm quaisquer condições, para acolher as aulas”.

 

“Mais uma vez o Município, procurando participar na solução e não deixando de pressionar quem tem responsabilidade, conseguiu levar por diante esta intervenção que era há muitos anos desejada pela população de Camarate e pela comunidade educativa”, salientou Bernardino Soares.

 

No que respeita ao início das obras, o autarca afirmou que o Município, juntamente com a escola, está a trabalhar na alteração do projeto original e que já está a ser preparado um concurso público para a contratação de monoblocos escolares para acolher os alunos até à conclusão da obra. “No próximo ano vamos tratar do concurso da empreitada, bem como do início da obra, e penso que, em 2023, já poderemos perspetivar vir a ter, lá mais para o fim do ano, um novo pavilhão construído”, acrescentou.

 

Bernardino Soares garantiu que, até à chegada dos monoblocos, “a escola encontrou soluções alternativas provisórias nos pavilhões originais, que vão permitir suportar a situação neste primeiro período, com a garantia de que, nos próximos dois anos, teremos as salas para os alunos desta escola”.

 

Presentes na demolição dos velhos pavilhões da Escola Básica de Camarate estiveram o vice-presidente da Câmara Municipal, Paulo Piteira, os vereadores com os pelouros da Educação e das Obras Municipais, Gonçalo Caroço e Tiago Matias, respetivamente, a diretora e o presidente da associação de pais do Agrupamento de Escolas de Camarate – D. Nuno Álvares Pereira, Marilisa Cambraia e Ricardo Oliveira, respetivamente.

 


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