A classificação deste sistema defensivo, que integra, entre outros, o Forte da Ajuda Grande, em Bucelas, vem reforçar a importância deste património, a nível nacional e internacional, mas também contribuir para a sua salvaguarda e divulgação.  
A candidatura integrou 128 estruturas militares, como fortes e estradas militares, da primeira e segunda linhas defensivas, dos quais só 114 foram classificados, tendo 15 ficado de fora por se encontrarem degradados ou destruídos. Além da classificação como património nacional, vai ainda ser criada uma zona especial de proteção em volta de cada uma das estruturas.
O conjunto histórico-arquitetónico designado como “Linhas de Torres Vedras” consiste num grupo de fortificações edificadas entre 1809 e 1810 pelo exército anglo-luso e a população civil, sob a orientação do general inglês Wellington, com o propósito de defender a cidade de Lisboa e o seu porto de uma nova invasão francesa.
Recorde-se que a Associação para o Desenvolvimento Turístico e Patrimonial das Linhas de Torres, que integra as câmaras de Loures, Arruda dos Vinhos, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa, há sete anos que solicitava a inclusão deste conjunto no inventário do património nacional.