Momentos antes de Tito Paris dar início ao espetáculo, o presidente da Câmara Municipal de Loures, Bernardino Soares lembrou que precisamente “há 17 anos uma das noites das festas era abrilhantada por Tito Paris. E nós temos um enorme gosto em voltar a oferecer, ao público de Loures, um grande espetáculo aqui no mítico Pavilhão Paz e Amizade, que tantos e tão bons concertos já recebeu”.

Bernardino Soares acrescentou ainda que Tito Paris “corresponde também ao lema que quisemos dar às festas do concelho este ano – A diversidade que nos une – porque somos um concelho com gente de muitas origens, muitas culturas e achamos que isso é uma das nossas maiores riquezas”.

E foi essa diversidade de origens que, no dia 22 de julho, marcou presença no pavilhão Paz e Amizade para ouvir as “mornas”, “coladeras” e outros grandes êxitos deste ícone da música luso-africana moderna, que logo a partir da segunda música conseguiu por o público a dançar.

Com o público já completamente envolvido pela voz, a guitarra e a alma cabo-verdiana do artista, Tito Paris chama ao palco o seu primeiro convidado – Dany Silva – “o responsável por eu estar aqui neste palco hoje”, lembrou em jeito de agradecimento.

Já perto do final do espetáculo e depois de interpretar um dos grandes êxitos da música cabo-verdiana “Sol di manhã”, foi a vez Filipa Pais partilhar o palco com o músico natural da cidade de Mindelo, na Ilha de São Vicente.

Um espetáculo que marcou a diversidade que une a população do concelho de Loures, também na música, porque, como referiu Tito Paris durante o concerto, “a música é como o amor, não tem fronteiras”.

Hoje, dia 23, o Pavilhão Paz e Amizade volta a receber mais um grande concerto, desta feita protagonizado pela Orquestra da Amizade Loures/Seixal. A não perder a partir das 22 horas.