Uma mostra integrada nas comemorações do centenário do nascimento de Marcos Romão dos Reis Júnior, que pretende recordar as várias facetas deste exímio clarinetista, maestro, compositor, professor e mestre de inúmeros músicos que lhe reconheceram uma capacidade ímpar para ensinar, dirigir e inspirar.
“Esta é uma forma de prestarmos o nosso tributo a Marcos Romão dos Reis Júnior”, referiu o vice-presidente da Câmara Municipal de Loures, Paulo Piteira. Um exposição que pretende pôr “em evidência aquilo que foi a vida e a obra desta figura marcante para a música filarmónica do concelho e do país”, lembrando que em Loures “foram muitas as gerações de músicos que com ele conviveram, se formaram e que com ele progrediram. E que à sua ação se deve a formação de um lote brilhante de executantes e músicos de renome internacional”.
Paulo Piteira lembrou, ainda, que “os museus se assumem como o espaço onde se deposita a herança cultural e coletiva da nossa comunidade, que são agentes de divulgação da história local”, recordando que a ação do maestro “faz parte do património local e coletivo, e que a sua memória, obra e percurso merecem ser conhecidas e divulgadas”.
Testemunhos, fotografias, instrumentos, palavras, imagens e sons são alguns exemplos do que poderá apreciar nestas Intemporalidades Sonoras que Marcos Romão dos Reis Júnior deixou e que estarão disponíveis para serem visitadas até 26 de julho de 2018, no Museu Municipal de Loures – Quinta do Conventinho.