Alunos, pais, professores, funcionários das escolas e também alguns convidados puderam deixar sugestões de leitura e ainda dar a conhecer formas muito pessoais de ler e de ‘relacionar-se’ com os livros.

Os livros estiveram no centro de toda a temática e as sugestões surgiram nos mais diversos meios. As propostas deixadas pelas crianças dos jardins de infância e das escolas básicas do Agrupamento de Escolas José Afonso recaíram, essencialmente, sobre a literatura infantil e surgiram em formato de vídeo. Uma mãe e três alunos da Escola Básica Maria Veleda recorreram a uma leitura encenada, acompanhada por uma performance musical, para apresentar o Cuquedo, de Clara Cunha, com ilustrações de Paulo Galindro, um livro que integra as sugestões do Plano Nacional de Leitura para o pré-escolar.

Uma pequena encenação teatral, efetuada por uma professora e uma voluntária de leitura, lembrou a importância da leitura institucional, de que fazem parte os livros de receitas e os manuais de instruções, e outros professores leram, simplesmente, pequenos trechos de livros que de alguma forma os marcaram.

O agente Ornelas, da Polícia de Segurança Pública, falou de textos mais técnicos e alguns alunos apresentaram também sugestões de textos informativos.

A vereadora com o pelouro da Educação, Maria Eugénia Coelho, relembrou a importância que o Polegarzinho teve na sua infância, e Bernardino Soares, presidente da Câmara Municipal de Loures, recordou aqueles que foram presos e torturados pela PIDE, através dos testemunhos presentes no livro de Ana Aranha e Carlos Ademar: No limite da Dor.

Bernardino Soares encerrou a sessão destacando a importância do livro que apresentou, por ser “a memória de pessoas que ainda estão vivas” e quiseram deixar “testemunho daquilo que sofreram e do que lutaram para que pudéssemos hoje celebrar a liberdade”.     

Esteve ainda presente nesta sessão o presidente da Junta de Freguesia de Loures, Manuel Glória.