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Plenário Geral de Trabalhadores

“Valorizamos o trabalho feito por todos”

07.04.2017

A Câmara de Loures vai adquirir dois edifícios para concentração dos serviços municipais dispersos pelo concelho, anunciou Bernardino Soares no Plenário Geral de Trabalhadores, que decorreu no Pavilhão Paz e Amizade.

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O Pavilhão Paz e Amizade, em Loures, recebeu no dia 6 de abril, um Plenário Geral de Trabalhadores, local onde o presidente da Câmara de Loures, Bernardino Soares, adiantou que a Autarquia se encontra na fase final de aquisição de dois edifícios, localizados na Rua Barahona Fernandes, lotes B6D e B7A, no Bairro das Urmeiras, em Loures. No primeiro caso, trata-se de um edifício composto por 15 pisos, com uma área bruta de construção de mais de 3300 m2. No segundo caso, o edifício, composto igualmente por 15 pisos, possui uma área bruta de construção superior a 3900 m2.
“Há muitos anos que se registou a necessidade da Câmara Municipal em diminuir a dispersão dos serviços municipais, uma vez que esta faz com que haja muitos mais gastos com processos, deslocação de pessoas e materiais”, referiu Bernardino Soares. “Houve, em tempos, um projeto de construção de um edifício municipal, mas com custos muito elevados. Por isso, procurámos uma solução que fosse adequada às capacidades financeiras que temos”.
Esta decisão decorre do facto do Município de Loures gastar, por ano, cerca de meio milhão de euros em arrendamentos, tendo o presidente da Câmara assegurado que a compra dos dois edifícios “não trará nenhum prejuízo para o Município”.
“Não vamos deixar qualquer dívida em relação a estes edifícios porque, com a gestão financeira que se fez nos últimos anos, temos condições para os comprar”, afirmou. “Além de que, mesmo que não viessem a ser utilizados para este fim, o património do Município, ficará muito mais rico com esta aquisição”.
De acordo com Bernardino Soares, o valor de compra dos dois prédios nas Urmeiras cifra-se na ordem dos 2,1 milhões de euros, “um excelente investimento que trará diversas vantagens, entre elas, uma melhor organização dos serviços, diminuição de custos operacionais, melhores condições de trabalho e a regeneração urbanística daquela zona onde já existem outros serviços municipais como o Arquivo Municipal e a Biblioteca Municipal José Saramago”.
A localização destes edifícios, no contexto da inserção urbanística na cidade de Loures, sua expansão e acessibilidades, nomeadamente a ligação futura à Via L1 – Loures/Hospital, irá, igualmente, potenciar o que está preconizado no Plano Diretor Municipal para as Áreas Consolidadas.
Bernardino Soares adiantou ainda que a transferência dos serviços municipais não estará para breve, até porque a Autarquia “ainda está na fase de compra dos edifícios, seguindo-se o planeamento e organização do espaço, elaboração de projetos, obras e só depois a mudança de instalações”. Quanto aos serviços que irão mudar, ainda é uma incógnita. “Até lá teremos tempo para discutir com todos os trabalhadores e encontrar as melhores soluções”.

 

Reforço do número de trabalhadores
O presidente da Câmara de Loures alertou ainda para o facto de ser preciso reforçar o número de trabalhadores do Município. “Vão entrar mais trabalhadores para as escolas e para setores de atividade operacional que, ao longo dos anos, foram desguarnecidos, diminuindo a capacidade da Câmara de fazer intervenções por administração direta”.
“Estamos a preparar a entrada, no futuro, de mais pessoas para assistentes técnicos e técnicos superiores”, acrescentou. “Ao longo dos últimos anos, com as restrições impostas aos municípios na contratação de pessoal, tivemos uma diminuição do número de trabalhadores que está a pôr em causa a nossa capacidade de resposta em muitas áreas. É preciso, por isso, com sentido de oportunidade e boa fundamentação, ir recuperando essa capacidade perdida”.
Ainda no que diz respeito aos recursos humanos, Bernardino Soares relembrou que, recentemente, “a Câmara instituiu a mobilidade intercarreiras para mais de 100 trabalhadores que estavam a desempenhar funções noutra categoria profissional que não aquela que estavam inseridos”, estando agora “em condições de consolidar todas essas situações: assistentes operacionais passam a assistentes técnicos e os técnicos superiores vão consolidar a 2.ª posição remuneratória”.
Outro dos direitos dos trabalhadores que o Executivo Municipal quer ver implementado é a “reposição dos três dias de férias para todos os trabalhadores com avaliação positiva, que são, naturalmente, a esmagadora maioria”.

 

Contas de 2016 aprovadas
A Câmara Municipal de Loures aprovou, em Reunião de Câmara, no dia 5 de abril, as contas de 2016. “A dívida a fornecedores que era, em final de 2013, mais de 26 milhões de euros, terminou, no final do ano de 2016, em 2,7 milhões de euros”, avançou Bernardino Soares.
“Destes, 2,6 milhões de euros são dívida com menos de 30 dias, portanto está em pagamento a todo o momento”, anunciou. “O Município deixou de ter, no final de 2016, acordos de pagamento de dívidas antigas. Terminámos de pagá-las o ano passado”.
O ano de 2016 foi ainda de forte aumento da atividade do Município, só possível com o forte empenho dos trabalhadores do Município. O investimento aumentou 80% em relação ao ano anterior e a atividade, nas mais diversas áreas, foi também redobrada. “Tudo isto em simultâneo com uma política de baixa de impostos, como é o caso do IMI e da taxa de elevadores que passará de 240 euros para 95”, assim que for aprovada em Assembleia Municipal.
Bernardino Soares terminou enumerando importantes investimentos realizados ao longo do mandato, com destaque para: beneficiação de escolas e rede viária, revitalização de núcleos urbanos, construção do Centro Comunitário de Santo António dos Cavaleiros, renovação dos parques urbanos, abertura da Biblioteca Municipal Ary dos Santos – visitada por mais de 60 mil pessoas –, investimento empresarial no valor de 150 milhões de euros e criação de 1100 postos de trabalho.

 


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