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Atividade Económica

 

Estrutura Económica | DINÂMICA EMPRESARIAL

No intuito de desenvolver estratégias de apoio que permitam a promoção e desenvolvimento do tecido empresarial do município, a Autarquia tem criado alguns serviços que têm por missão promover uma estratégia de desenvolvimento socioeconómico do Município, implementando uma cultura organizacional assente num serviço público de proximidade.

Instituto Nacional de Estatística: Anuário Estatístico da Região de Lisboa;

Última atualização destes dados: 13 de março de 2014

 

A distribuição sectorial das empresas no município de Loures revelava em 2014 que, das 17 969 empresas, o comércio por grosso e a retalho e a reparação de veículos ocupam a maior fatia, com 21%, seguidas pelas empresas ligadas a atividades administrativas e de serviços de apoio com 20%. Em terceiro lugar, surgem as empresas de atividades de consultoria, cientificas, técnicas e similares (imobiliárias, serviços prestados a empresas) com 11%.

 

Escalão de Pessoal ao Serviço

Número de empresas por escalão de pessoal ao serviço no Concelho

-Instituto Nacional de Estatística, Sistema de Contas Integradas das Empresas, 2014

 

O perfil produtivo de Loures é caracterizado pela concentração de emprego em estabelecimentos de pequena dimensão: 96,2% das empresas do município possuem menos de 10 trabalhadores, ao passo que 3,1%, que correspondem a 731 empresas, têm entre 10 a 49 trabalhadores. Apenas 0,6% das empresas reúnem escalão de pessoal ao serviço na ordem dos 50 a mais de 250 trabalhadores.

Densidade de empresas

Densidade de empresas

Em 2013, o município de Lisboa possuía mais de 1206 empresas por Km², o que demonstra a sua importância em termos de densidade económica no conjunto da AML. Com grande destaque encontram-se os municípios da Amadora, Odivelas e Oeiras com um número superior a 500 empresas por Km², apresentando um forte dinamismo no seu tecido empresarial. A proximidade geográfica com a capital e as boas condições de acessibilidade são fatores de atratividade para a implantação empresarial.

Loures, beneficiando igualmente da sua localização estratégica na 1ª coroa da AML, a qual proporciona vantagens para a instalação e desenvolvimento de atividades económicas, apresenta 122 empresas por Km².

Na margem sul da AML, a densidade de empresas apresenta valores mais baixos, encontrando-se Almada, seguida pelo Barreiro e Seixal, como os municípios com a concentração empresarial mais significativa, possuindo igualmente importantes núcleos industriais.

Volume de Negócios

Volume de Negócios

 

Lisboa mantem o papel proeminente, sendo obviamente o município com maior volume de negócios por empresa (864 milhares de euros), o que confirma a sua importância como centro financeiro e económico do País.

O município de Oeiras assume uma posição de destaque no que respeita ao volume de negócios por empresa, com 215 milhares de euros, facto justificado pelo efeito sinergético que ocorre devido ao elevado número de empresas aí instaladas. Atualmente Oeiras posiciona-se como um destino de excelência para investimentos, sendo um dos principais polos de informação e desenvolvimento da Europa.

Num escalão intermédio surgem Sintra, Loures, Cascais e Amadora, cujas empresas apresentam valores entre os 94 e 39 milhares de euros de volume de negócios.

Do ponto de vista espacial, existe um nítido contraste entre as duas margens da AML: os concelhos a sul, onde a presença das atividades industriais é mais expressiva, apresentam volumes de negócio mais baixos, ainda que Setúbal e Palmela detenham valores bastante consideráveis: 50 e 44 milhares de euros, respetivamente.

 

Um Novo Modelo de Desenvolvimento

Na Revisão do PDM foi elaborado um estudo no âmbito das atividades económicas do qual resultou a Carta Estratégica das Atividades Económicas, no sentido de se obter um diagnóstico da execução destas áreas durante a vigência do PDM, de modo a perspetivar-se o novo modelo de desenvolvimento enquadrado na estratégia municipal.

 

Com a elaboração desta Carta pretendeu-se:

-Reforçar os eixos de atividades económicas: cordão industrial Sacavém-Vila Franca ao longo da A1, e novo eixo (Tojais) ancorado na CREL e na Via de Cintura, aproveitando a dinâmica gerada pelo Mercado Abastecedor da Região de Lisboa (MARL) e outros espaços como o Business Park;

-Criação de novas áreas de Ciência e Tecnologia: em Loures, no âmbito do Plano de Pormenor do Correio-Mor, e outra área na Bobadela, em terrenos adjacentes ao Instituto Nuclear;

-Aposta em pólos existentes de atividades económicas: em Frielas, pela grande acessibilidade que apresenta, e onde a implantação do IKEA veio reforçar a atratividade desta zona, e em Sete Casas/Fanqueiro, através da promoção e qualificação do existente e da concretização de novos projetos por exemplo em áreas como industria farmacêutica;

-Valorização da zona norte, enquanto espaço predominantemente rural, onde a componente ambiental e paisagística privilegia o desenvolvimento económico ancorado nos valores naturais e patrimoniais, podendo ser concretizado em projetos de turismo da natureza ou em promoção do património cultural. Nesta zona podemos ainda evidenciar duas áreas: uma em Bucelas, a Sul da CREL, onde se preconiza a restruturação das antigas instalações da construtora do Tâmega, criando um pólo de emprego terciário, e outra em Lousa, ao longo da A8, para a qual se pretende a qualificação urbanística das áreas de atividades económicas e a requalificação da sua envolvente.

Carta Estratégica Atividades Económicas

 



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